domingo, 23 de maio de 2010

Luiz prega o tema do Encontro: "Tomai a espada do Espírito que é a palavra de Deus"


“Tudo posso Naquele que me fortalece”, foi o brado de um povo que neste dia de Pentecostes se revestiu da armadura de Deus! Nosso coordenador arquidiocesano Luiz Braga declarou que neste dia é momento de vida nova, e uma vida cheia do amor de Deus que glorifica o Filho e nos é dado pelo Espírito Santo. E afirmou ainda, que somos (RCC e novas comunidades) frutos de pentecostes.

Utilizando-se da palavra em Ef 6, 10-17, exortou a todos “Fortalecei-vos no Senhor”. Tudo que fazemos tem que estar embasado no Cristo Jesus que nos sustenta. O cinturão que Paulo se refere em sua carta a Efésios nos mantém firmes, as sandálias são nossa paz, e a onde estivermos deixaremos rastros de paz.

O escudo nos defende apesar de todos os problemas e enfermidades que possam nos abalar e essa a função do escudo da fé, não deixar que os dados inflamados do inimigo possam nos atingir, e jamais podemos duvidar, porque onde houver duvida já não existe fé. O capacete protege nossas cabeças e faz com que tomemos posse do Senhoril de Jesus para nós e nossos grupos de oração. Por último, mas não menos importante, a espada que é a palavra de Deus têm que está conosco renovação.

O verdadeiro combatente jamais vai deixar sua palavra, em Mt 3, 13 mostra quando Jesus foi batizado e nos deixa a lição que todos, sem exceção, devem ser batizados no Espírito Santo e para isso devemos cumprir a vontade de Deus , sem olhar para trás, não vendo mais o que passou (pecados) para que tenhamos o batismo.E não há melhor combate do que aquele que utilizamos a palavra de Deus para nos defender, e quem nos diz isso é próprio Cristo em Mt 4, 1.

E concretizando tudo nosso coordenador deu o brado de um comandante que junto com os seus vai à guerra: “Tomemos a espada do Espírito!” e fazendo reverencia ao povo clássico que escolhia os melhores para serem os guerreiros, nos afirmou que Deus escolheu os deficientes da alma para serem seus soldados, porém para isso é necessário esforço próprio. Todavia temos a armadura de Deus, e saibamos que não para atacar o inimigo, contudo sim para defendermos de suas artimanhas.

A efusão do Espírito Santo, com Alex


Após um momento contrito de oração, pedindo a intercessão de Maria Santíssima, nossa mãe e também mulher de Pentecostes, Alex Brindejoncy, coordenador do Ministério Jovem, iniciou a segunda pregação do encontro, retomando o tema da pregação anterior, a partir do grande presente que Deus prometera, e que “não falhará, porque Deus é fiel”, como ressaltou o pregador: o envio do Espírito Santo.

Nesse momento tomou a palavra na passagem de Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículos de 1 a 4, onde é relatado o momento em que línguas de fogo desceram sobre os apóstolos e Maria, mãe de Jesus, reunidos no cenáculo. “Esta passagem deve estar grifada em nossas Bíblias e em nossas vidas”, destacou Alex.

Durante a pregação, um jovem foi chamado a dar seu testemunho, a partilhar para os irmãos como a efusão do Espírito Santo, experimentada por ele em um retiro da Igreja, transformou verdadeiramente a sua vida, libertando-o dos vícios e o fazendo vivenciar o amor de Deus. Hoje ele tem a graça de continuar renovando essa efusão através de sua participação na Igreja e no grupo de Oração.

É esse recebimento do Espírito Santo que nos impulsiona a uma vida santa, a amar a Deus e a Igreja. É por isso que o Pentecostes não é algo antigo, e sim presente, necessário a cada um de nós. É nisso que consiste a efusão do Espírito, nesse recebimento da graça transformadora do nosso ser.

Assim, ao experimentarmos isto na nossa Igreja, no nosso grupo de oração, não temos mais “jeito” de continuarmos mergulhados em coisas vans, sem vida, e “é este o sentido de existirmos e a razão de existir do grupo de oração”, como explicou o pregador: viver segundo o Espírito.

A pregação foi encerrada com um grande e bonito momento de efusão do Espírito, onde o povo organizado em círculos e unido como em um grande cenáculo, clamou a vinda do Espírito Santo e estava ali para transformar-se pela ação Dele, como refletia o pregador, pois ninguém é o mesmo após este ato de amor de Deus para conosco.

Alessandro e a "Promessa do Pai"


O seminarista Alessandro Pinto, que pregou o tema “A promessa do Pai” falou sobre o cumprimento da promessa do Senhor, que é o Espírito Santo enviado para não nos deixar só, depois da Ascensão de Jesus. Ele repetiu e motivou o povo a falar diversas vezes a frase “Sem a força que acode, nada o homem pode”.Essa frase refletiu a importância do Santo Espírito de Deus para a humanidade.



“Mas vocês da Renovação Carismática já não receberam o Espírito Santo?”, disse Alessandro. O pregador falou que já ouviu essa frase de outras pessoas questionando o clamor pelo Espírito Santo e as músicas que trazem na letra esse clamor, já que o temos desde nosso batismo. Ele disse que essa ação é o reconhecimento de que precisamos desse Espírito de Deus, que sem Ele não somos nada, nada podemos.

Disse ainda o seminarista que nossa intimidade com Deus na oração, quando é verdadeira, reflete em todos os nossos aspectos humanos e espirituais. Assim, nossos Grupos de Oração tornam-se mais fortes, crescendo no amor de Deus: “Depois que se adere à pessoa de Jesus, seu Grupo não será mais o mesmo”.


Animação e oração do Pentecostes


Depois da oração do Santo Terço, o Ministério de Música Arquidiocesano animou os participantes. Em seguida a dirigente do encontro, Maria Graciete (abaixo, em destaque), levou a assembléia a um aprofundamento na intimidade com Deus durante a oração.


Prostrando-se, ajoelhando-se, orando em línguas, cantando, o povo exaltou o nome de Jesus.

Abertura do Pentecostes 2010 - Santo terço



Na oração da manhã, a reza do santo terço introduziu o povo de Deus no Pentecostes 2010.

O ginásio do Colégio Nazaré começa a ser tomado pelos filhos do Senhor para este encontro que iniciou às 8 da manhã deste domingo, dia 23.

“Tomai a espada do Espírito que é a palavra de Deus” (Ef 6,17) é o tema do Pentecostes 2010 na Arquidiocese de Belém.